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Jessica Alba |
Sentir o medo, sentir o frio, sentir a chuva cair em mim. Ter a tempestade toda no peito e os maremotos vertidos pelo olhar. Como almofada este degrau de pedra, como cobertor um vendaval. O abandono rasga a pele, fere o sensorial e é adubo para aquele gemido com que corto a noite quieta.
Como um cão perdido num monte que só e visto pela lua, assim era eu, que também só ela testemunhou a minha tragédia.
Podia ter sido menor o dano, não poderia ser maior a dor.
5 comentários:
Estas palavras marcam. Explicam o que muita gente sente e não consegue explicar.
Belo dom da palavra este que tu tens.
Beijinhos
A escrita é uma catarse. Às vezes preciso de verter a lembrança de momentos profundamente dolorosos para atenuar tudo aquilo que ainda me fazem sentir.
Obrigada pelo "dom da palavra" :)
Beijinho*
:) Abrir as janelas e deixar o sol entrar, como dizia o avô Maia. (Os Maias, o meu livro preferido.)
Gorgeous. maravilhoso mesmo!! poderoso na descrição, parece que sabia exatamente o que estavas a sentir :-) bjo**
Essa expressão marcou-me, Tamborim Zim. Grande coincidência! :D
Maria, é horrível que existam momentos assim...
Beijinhos :)*
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