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Emily Blunt |
...este instinto protector que se manifesta em favor
ou não dos que mais amo. Por mais que tente conter-me não consigo evitar ser chata, tipo mãe coruja, mesmo. Aviso repetidamente, maço as pessoas como se não soubessem tomar conta de si - porque acredito que não sabem, no fundo. Tento protegê-los, afastá-los de todos os males do mundo, como se tivesse o poder para isso. Com a Mana Lamparina, sou três vezes pior, sabem? Pois é. Mas disfarço, tento não dar bandeira, não a quero sufocar. Ela foi de férias para casa dos meus tios e da minha prima, eu confio nos três, sei que nada de mal lhe pode acontecer. Confio nela. Mas o meu coração aperta porque não estou lá para ver. Fico com sintomas de paranóia. Fico aflita - será que está mesmo na cama? Não me compreendo. E odeio ver-me assim.
2 comentários:
Mas naquela noite em que fui espancado e deixado numa valeta por cinco nazarenas de sete saias não me lembro de uma mensagem tua que fosse, ao acordar com a roupa e o lábio em farrapos. Mas pode ter sido o coágulo no olho que não me deixou ler.
Eu era uma das nazarenas.
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