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Natalia Vodianova |
Era o cheiro que elas emanavam. As flores. Enchiam-lhe o quarto e a alma, de olhos fechados sentia-o melhor. Um aroma doce como o amor que as tinha levado até si. Queria que não secassem, que não murchassem, que contornassem a fatalidade inerente a qualquer ponto de vida. Queria tê-las para sempre, num jardim privado, só seu. Guardá-las. Elas representavam a dedicação, o sorriso pela manhã. Representavam a carícia que a ponta dos dedos oferecia a cada pétala, ainda o sono a fazia desejar o conforto da almofada. A carícia, essa, representação pura dos toques meigos que unem os enamorados. Talvez a paixão fosse a dor e o amor a verdade libertadora. As flores traziam-lhe a paz da certeza.
2 comentários:
apaixonei-me por essa imagem !
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Olá, Mariana :)*
Também eu, quando a encontrei. Ela está linda, a luz é fantástica e suspeito que deve haver algum elixir da juventude... porque a menina Natalia o usa, certamente. :D
:)*
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