quinta-feira, 24 de março de 2011

Flores.

Natalia Vodianova
Era o cheiro que elas emanavam. As flores. Enchiam-lhe o quarto e a alma, de olhos fechados sentia-o melhor. Um aroma doce como o amor que as tinha levado até si. Queria que não secassem, que não murchassem, que contornassem a fatalidade inerente a qualquer ponto de vida. Queria tê-las para sempre, num jardim privado, só seu. Guardá-las. Elas representavam a dedicação, o sorriso pela manhã. Representavam a carícia que a ponta dos dedos oferecia a cada pétala, ainda o sono a fazia desejar o conforto da almofada. A carícia, essa, representação pura dos toques meigos que unem os enamorados. Talvez a paixão fosse a dor e o amor a verdade libertadora. As flores traziam-lhe a paz da certeza.

2 comentários:

Mariana Costa Veludo disse...

apaixonei-me por essa imagem !

*

Lady Lamp disse...

Olá, Mariana :)*

Também eu, quando a encontrei. Ela está linda, a luz é fantástica e suspeito que deve haver algum elixir da juventude... porque a menina Natalia o usa, certamente. :D

:)*