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Whitney Port and Lauren Conrad |
Não gostávamos uma da outra. Tínhamos uma melhor amiga em comum e não nos suportávamos. Quer dizer, eu não a suportava apenas por reacção, que a antipatia nasceu do lado de lá, ainda era eu uma miúda da Secundária. Implicâncias, má vontade, embirração. Eu não recebia dali boas vibrações e por isso ficava na minha. Ela, como aliás toda a gente, via em mim uma beta fútil e com a mania das superioridades, arrogante e que ainda por cima lhe assambarcara a melhor amiga. Assim sendo, os sorrisos não abundavam, como deverão calcular. Quando sinto que alguém não me grama, ignoro e não tento provar que podem gostar de mim. Assim fiz. Quis a Vida que nos cruzássemos, depois de anos nesta não-relação. Os mesmos amigos, a mesma mesa do bar de sempre, a mesma cidade. A convivência foi densificando o azedume. Pequenos conflitos que não se resolviam, algum mal-estar, zero palavras trocadas. Depois de anos calando o frisson, explodi. E da explosão, qual fénix renascida (permitam-me a piroseira, mas a metáfora cai aqui que nem ginjas!), surge uma página em branco, pronta a preencher. E descobrimos, uma na outra, pessoas completamente díspares da ideia que antes fazíamos. Hoje, é ela que me diz a palavra certa no momento em que não sabia que precisava de a ouvir.
5 comentários:
Por vezes descobrimos nas pessoas que menos esperámos, um grande amigo ou um grande apoio.. Pessoas que antes não podiamos ver literalmente à frente, e que depois nos fazem tanta falta. =)**
foi um excelente outcome da explosão ;) bjo**
que coisa maravilhosa :)
que sejam sempre boas surpresas ;)
**
Comigo é raríssimo que as coisas aconteçam assim, Beadelicious. Esta foi mesmo uma grande surpresa! :D :*
Mesmo, Maria. Se não fosse isso, hoje não havia nada para ninguém! :D :*
Mesmo, Kish! :D :*
Era bom que fossem, mari! :D :*
Beijinhos*
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