Marcas distintivas

Frida Gustavsson

Neste post da Imperatriz Sissi, comentei que "cada vez tenho mais a certeza de que não devemos tentar fugir da nossa natureza, mas antes aceitá-la e ser a melhor versão de nós próprios. Chega de alisar cabelos encaracolados, escurecer peles brancas ou oxigenar cabelos negros. Normalmente, aquilo com que nascemos é o que mais nos favorece...". A avó da Sissi dizia algo parecido: "Nunca quis ser diferente do que Deus me deu". Cá para mim, ela é que sabia. Porque contrariamente ao conceito que impera nesta altura (muitísimo bem ilustrado neste post da Mary), em que somos bombardeados com a ideia de que o perfeito é artificial, forçado e humanamente impossível, cada vez gosto mais de mim. Do corpo que envolve esta pessoa que vos escreve. Das minhas particularidades e dos pequenos defeitos. Do meu cabelo revolto de que tanto me queixo mas sem o qual já não me reconheceria. Das minhas mãos gigantes, finas mas compridas. Do meu sorriso com 120 dentes, como ele diz. Claro que há pormenores que vou mudando, corrigindo - como os papos nos olhos ou o pneuzinho, por exemplo. Mas não quero deixar de ser a Menina Lamparina. Porque tudo o que nos constitui nos torna únicos e singulares. E eu gosto dessa variedade. Gosto das características que nos diferenciam e nos tornam especiais. Do cabelo afro da Mana Lamparina. Das suas maçãs do rosto rosadas sem blush, das suas pestanas colossais. Dos olhos amendoados da bff, escuros como o seu cabelo negro e naturalmente brilhante. De quão liso e sexy é o cabelo louro da amiga do coração sem a ajuda de cabeleireiros. Das sobrancelhas bem desenhadas do P. Do nariz grande do noivo.
E vocês? Do que gostam mais no vosso corpo?