(Imagem roubada daqui.) |
Fomos às compras e decidi experimentar umas sabrinas. Porque sim. Porque estavam ali. Gostei. Quando dei por ela, já ele estava ao balcão a comprá-las para mim. Para ele e para a restante população mundial, é apenas mais um par de sabrinas em animal print. Simples, básicas, confortáveis. Para mim, foi o mote para muitas lágrimas. Talvez o meu estado de tristeza e revolta constantes me tornem hipersensível, mas as sabrinas recordaram-me de como é bom descer dos meus andaimes e ser abraçada por ele, encaixar nos braços dele. Olhar de baixo. De como é bom dizer "preciso de ti" e admitir que também sabe bem ser ajudada, ter uma mão extra. De como é bom tê-lo ao meu lado mesmo sendo uma perfeita anormal. As sabrinas recordaram-me de que ele não merece ser o meu saco de pancada. E fizeram-me sentir culpada por não ser dotada de um maior auto-controlo. Por não ser a melhor namorada do mundo, quando ele é o melhor namorado do mundo. E no dia seguinte, senti-me insegura, um medo enorme de que ele já não me amasse tanto. E fiquei feliz por sentir esse pequeno medo infundado. Enquanto o sentir, serei apaixonada pelo homem maravilhoso com que tenho o privilégio de namorar. E com quem quero namorar para sempre. Porque eu tenho horror ao termo "marido", mas quero namorar com o meu noivo até que ele me queira ao seu lado.
(*) Baixinha, salvo seja. Um metro e 65.
2 comentários:
O meu rapaz quando me vê de saltos também fica um bocado irritadinho :)
Quanto medes, Eli?
Bonito vai ser escolher o sapatunfo para o casamento. ahahahah xD Recuso-me a ir de sabrinas!!
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