sexta-feira, 20 de maio de 2011

Diz que é no dia cinco.

Anna Dello Russo
Falta pouco. E pela primeira vez na vida, não sei mesmo o que fazer com o boletim de voto. Não sei. Por norma, é um instantinho: vou para as urnas decidida, convicta, consciente. Não faço ideia do que fazer. Não sei se o voto branco, que já defendi, nos servirá de alguma coisa agora. Não sei se votar no meu partido servirá de alguma coisa. Não há ninguém que se chegue à frente e faça a porcaria da revolução de que ando à espera? Uma à séria, sem quiriris nem cartazes, que dê cabo disto tudo. Não estou a falar de florzinhas nas pistolas, que isso é para meninos e vejam lá onde nos trouxeram! Flores é para o casório e disso já falo a seguir. Os militares deste país, onde estão? Ai que maçada.

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