Olivia Palermo |
O meu avô, marido desta avó de que vos falo, morreu na madrugada de um passado 25 de Abril. Não sei ao certo porque escrevi isto, mas a verdade é que me senti bem por ter mais uma memória, e desta vez boa, a primeira boa memória associada a este dia icónico. A partir de 25 de Abril de 2011, pude começar a fazer algo que sempre quis - ajudar anonimamente, dando do meu sangue a quem possa fazer falta. Não me chega doar as roupas que apesar do bom estado em que se encontram, não uso. Não me chega pagar um lanche a quem me pede esmola na rua. Não me chega entregar bens alimentares a instituições. Não me chega nada disso. Ainda não pude ir para fora em missão, não consegui fazer voluntariado por causa dos horários, mas senti o dia de hoje como algo mais palpável nesse sentido, mais a sério. É uma pequena ajuda, bem sei, mas é útil. Estava tão entusiasmada que me esqueci de me tornar dadora de medula, também. Fica para a próxima. Nada disto custa e pode ajudar alguém, como a minha avó foi ajudada. E o meu sorriso saiu a ganhar. Estou mesmo grata porque finalmente o meu sangue se tornou suficientemente bom para dar a outro ser humano.
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