quinta-feira, 24 de março de 2011

You go, boy!

Kelly Osbourne
Sim, a escrita é um direito. Todos podem escrever. (Unfortunately) No entanto, parafraseando uma pessoa fantástica que entrevistei recentemente, "há coisas que fazemos que não nos envergonham e essas sim, podem ser partilhadas".

Já aqui devo ter dito que considero que a inteligência é inversamente proporcional à quantidade de erros ortográficos, de sintaxe, de semântica, o que quiserem, patentes num texto. Muitos erros = pouca inteligência. Plim! A capacidade de raciocínio (e o cérebro, vá. A pessoa, portanto) perde todo o meu respeito, caindo em total descrédito quando alguém escreve dando erros constantes, pronto. E admiro-me sempre que essas pessoas assassinam a Língua Portuguesa em público, para todo o mundo ver. E irrito-me, com toda a certeza. parecem orgulhosos da bela caca que fazem.
Fico abesbílica.

Tudo piora quando, a molho com tudo isto, também vem a prepotência à mistura.
"Ah, que eu escrevo bem, disseram-me porque me lêem" - guess what? Os que te lêem também não devem saber escrever.
"Ah, que sou um senhor todo bem posto, tenho ares de cidadão proeminente na pequena sociedade em que me insiro e onde me destaco, por isso a minha opinião é imensamente importante e vou dá-la, mesmo que escreva pior que um homem do povo. Porque eu não sou do povo" - guess what? É mentira. Não é que o "homem do povo" que consideras um ganda bronco, não dá erros?

Precisava de descarregar, sim?
Fico nervosa quando maltratam a minha Língua Portuguesa.

1 comentário:

Jpimentel disse...

Também fico doente quando em conversas com amigos, ou pior ainda, até mesmo numa qualquer reportagem de TV, ouço uma calinada que me faz torcer todo. E a partir do momento em que a ouço, desconcentro-me, principalmente se estiver a conversar com uma pessoa com quem não tenho confiança suficiente para poder corrigir. Outra coisa que me deixa louco é a escrita de messenger e erros escritos do género: compraste/compras-te, que no facebook existem com fartura. Enfim, também é uma coisa que me chatei-a (erro ortográfico dado de forma intencional) e muito!