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Sharon Stone |
Trabalho praqui, trabalho prali e não tive tempo para nada. Nem para o lamparina, que é o vício mais saudável que tenho. Duvido - e duvido mesmo - que alguém não envolvido na área tenha a mínima noção do trabalho que implica uma edição de um jornal regional. É pequeno, não era suposto que 24 ou 28 páginas me levassem a um estado de demência total. E dormência também, pois claro! Como a boca fala do que o coração está cheio, não houve assunto mais interessante que os artigos que me faltavam escrever e os que já tinha escrito. Cheia de m'obire! Um stress desalmado, que se vai embora assim que termino tudo. Escrevi 22 mil caracteres, aproximadamente. Tendinites, por milagre, nem vestígios. Só depois do alívio que senti ao ver a edição fechada, do café tomado por entre riso e conversa leve, me dei conta de como gosto da sensação de dever cumprido. De me esgadanhar toda por um objectivo. Pois que a minha vida pessoal ficou em desvantagem, já que o sono não me deixou margem de manobra e, ao invés de conversas eloquentes, limitei-me a balbuciar coisas enquanto, em frente ao computador, tentava adiantar mais trabalho.
Hoje compenso a famelga com um jantarinho gostoso. Tenho saudades de cozinhar com a criatividade no máximo. E depois de um banho bom, nada melhor que uma refeição agradável e dormir. Dormir muito, esta noite.
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