Não costumo perder tempo a tentar ensinar os outros. Nem sequer gosto de me cansar a tentar explicar coisas que para mim são básicas a pessoas que não me interessam particularmente. Desisti, há muito tempo, de cansar a minha beleza com uma vertente pedagógica que não me assiste. A minha bff, por exemplo, tem paciência de sobra para entrar em conversas longas, discussões compridas e argumentações exaustivas com pessoas que, a meu ver, não valem a pena. Ela não se deixa vencer pela teimosia de asno do seu interlocutor e vai até ao fim. Eu cá sou uma preguiçosona: só de pensar em desgastar as minhas cordas vocais com pessoas burras, fico muda.
Contudo, outro dia decidi que podia ser diferente. Quis abrir uma excepção. Perante determinada verborreia, saiu-me um complacente «Olha, não é bem assim», seguido de uma curta explicação sobre um tema que me é muitíssimo familiar e sobre o qual poderia falar com conhecimento de causa.
Arrependi-me na mesma fracção de segundo.
Irritei-me.
E foi isto.
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Leighton Meester |
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