quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

E eu que podia jurar que ganhava imenso.

Helena Christensen
Sou jornalista. No banco, tratam-me por «doutora», acrescentaram-me o Dra. ao nome em todo o lado (no cartão, na correspondência e onde lhes apeteça), fizeram-me sentir obrigada a ter um cartão de crédito e puseram-me a pensar em Soluções de Poupança para a Reforma. Mas não sou médica. Então não me deram nenhum iPad para me convencerem a garantir que o meu dinheirinho cairia naquele banco todos os meses. E o panfleto que apresenta a minha conta diz «Não tenho um grande ordenado, mas tenho uma conta a pensar em mim». Olha, obrigadinha.

1 comentário:

Sérgio disse...

Eu num dos meus (dois) bancos o meu nome começa por ENG, e no outro por nada... O que é estranho é que o banco onde sou um nada à esquerda é o banco que fazia os cartões de aluno quando andava a estudar, pelo que poderia estar mais informado. Mas assim é melhor, faz-me lembrar que sou um reles anónimo e não ter ideias de me achar isto ou aquilo.
Em relação ao cartão de crédito tenho o mais barato para viajar, e a conta para a reforma... Já tive mas deixei de ter quando percebi que só compensava quando havia benefícios fiscais. Mais vale ter as parcas poupanças numa conta a prazo normalíssima a 3 ou 6 meses.