terça-feira, 16 de julho de 2013

Be surprised!

Quem me segue no Instagram já reparou que o fim-de-semana passado foi festivo. E quem passou por cá na sexta-feira percebeu que o ânimo não era o melhor. Não me debrucei com dedicação à escolha do outfit, não fui ao cabeleireiro, não me apetecia acordar às seis da manhã. Apesar de não ter expectativas e de temer o cansaço mais do que ansiar pela diversão, a verdade é que o meu Sábado foi surpreendente, cheio de encontros marcantes e de reencontros inesperados. Parece que os ventos de mau humor decidiram ir soprar para outro lado e diverti-me muito, ri-me muito, abracei muito.

O meu primo Fábio casou-se em Palmela no dia 13, depois de 13 anos de namoro com a Sara (uma noiva linda). Não partilho aqui fotos deles ou de outros membros da família só por questões de privacidade, mas não desanimem: a Mana Lamparina deixou-me publicar fotos dela!


Enquanto retocava o makeup, na altura da cerimónia, ainda reinava o bad mood: o céu estava cinzento, chuviscava e estava morta de sono.


Depois da cerimónia religiosa, seguimos em cortejo para a espaçosa e acolhedora Quinta do Nevada III. Durante algum tempo, o carro dos noivos foi o centro das nossas atenções, porque eu e a Mana temos uma paixão colossal por carros clássicos e por jipes também. É por isso que devoramos as revistas do pai e que deliramos quando temos um exemplar tão bonito por perto.




Claro que saltei para dentro do carro assim que pude e que fiquei fascinada com cada pormenor. É inacreditável que um veículo tão antigo esteja tão bem conservado. Bom, mas voltemos ao casamento em si.


A mesa onde ficámos chamava-se "Be Surprised" - daí o título do post. Na altura, limitei-me a achar a decoração delicada e de extremo bom gosto. Desde que planeio o meu casamento, imagino os meus centros de mesa com um toque vintage como este, da chávena quase kitsch, tão simples quanto original. Ao final do dia, percebi que os sinais estão sempre por perto, nós é que nem sempre os vemos. Fui mesmo surpreendida, tudo foi uma surpresa.


Surpreendente também foi reparar que os noivos preferiram fazer um donativo à Cancer Research UK (eles vivem em Inglaterra) em nome dos convidados, oferecendo um pin bonitinho a cada um em vez de optar pelas habituais lembrancinhas que ficam para todo o sempre a acumular pó nas gavetas que esquecemos pelos armários lá de casa. Claro que adorei a ideia.


Descontraído, despretensioso e divertido, sem momentos mortos, o dia foi muito bem planeado e maravilhosamente executado pelo staff da quinta. Sempre atenciosos, bem-dispostos e animados, proporcionaram muitos momentos inesquecíveis. Eu cá nunca mais me vou esquecer do estilo das danças deles, de cada vez que entravam pela sala para servir um novo prato. 


Além do playground para as crianças (que também foi devidamente utilizado pela Mana e pelo namorado da prima, que deixaram vir ao de cima o melhor da infância), havia póneis ou seriam potros? para entreter os miúdos. Ainda pensei dar uma voltinha, mas tive medo de os esmagar.


Esta foi a grande surpresa do dia: relembrar que não há nada maior que o amor que nos une desde antes de nascermos. Porque como li há dias, «é fácil amar quem escolhemos, difícil é termos a sorte de amar incondicionalmente as pessoas que nos foram atribuídas». A minha prima Ana pode detestar-me por publicar aqui uma foto dela, mas o facto de nos encontrarmos as três de beiço esticado e com uma gargalhada prestes a sair revela a essência do momento e do que somos.

(Foto da autoria do mais recente primo, o Pedro.)

O bolo de noiva chegou transportado por quatro homens que seguiam outros, que creio que mais tarde viriam a molhar os lençóis. E depois do primeiro corte, lançámos balões com luzinhas dentro. Eram diamantes no céu e foi mais um momento de forte choradeira. As fotos não faziam jus à beleza do efeito, por isso deixo que a vossa imaginação faça o resto.


Cheguei ao hotel cansadíssima, depois de horas de dança (até fizemos um Harlem Shake!). Quando a festa é rija, o corpo pede descanso à séria. Foi por esse motivo que me enfiei às duas da manhã no jacuzzi antes de me fechar no quarto. As pernocas agradeceram.


O sono foi profundo, mas acordámos cedinho para aproveitar o sol e a piscina depois de tomar o pequeno-almoço. Voltei para casa com a sensação de que a maré de azar só pode ter acabado. Obrigada Fábio e Sara, espero que estejam a curtir a lua-de-mel e que o resto da vossa vida seja um reflexo constante do dia do vosso casamento, ou seja, cheio de coisas boas. Que se riam muito, sorriam muito, amem muito. 

4 comentários:

Sónia RM disse...

Adoro o teu vestido. De onde é?

lena disse...

As fotos estão muito giras. Adorei o vestido e penso que os sapatos são os tais do outro post... Ficaram bem giros no conjunto. Parabéns e adorei o carro também sou fã de carros clássicos e Jipes.
beijinhos grandes.

Dia - a - Dia disse...

Adorei as fotos, fizeram jus ao dia inesquecível que viveram :)

Lady Lamp disse...

Estrelinha Sónia: Obrigada, comprei-o na lefties, imagina! Estava baratíssimo e achei que seria ideal para o Verão. Entretanto decidi usá-lo no casamento e não me arrependi nada! :)*

lena: Obrigada, estes são os tais sapatos do stress! :D Adoro-os!

Dia - a - Dia: Foi mesmo inesquecível! :)*

Beijinhos*