sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Já vos aconteceu algo do género?

Amanda Seyfried
Não é estranho que passados alguns anos, continue a sentir-me intimidada por um determinado professor? Ele nunca foi horrível no trato comigo como terá sido em certas ocasiões com alguns colegas. Ele sempre me reconheceu quando nos cruzamos por Coimbra. Ele sempre me cumprimentou. Fiz as cadeiras dele com muito boas notas. Aliás, as suas cadeiras sempre fizeram parte do pequeno leque de disciplinas que me agradavam, talvez por serem directamente relacionadas com Jornalismo, ao contrário das Histórias da Unificação Europeia e afins... mas de cada vez que o vejo surgir no meu campo de visão, o meu corpo diminui. Fico pequenina, pequenina, quase tremo. A minha voz grave e forte solta-se numa espécie de miado tímido e balbucio um «boa tarde» imperceptível. Sempre reagi desta forma ridícula à sua presença. Agora imaginem o azar: a única vez na vida em que fui forçada a fazer uma prova oral, ele foi assistir. Morri. Fui obrigada a repetir a prova escrita, já que não tive grande capacidade para encadear raciocínios.
Não percebo este efeito que tal personagem exerce sobre mim. Eu nunca coloquei professores em pedestais, da mesma forma que nunca lhes presto vassalagem. Demoro muito até acreditar que um professor tem realmente legitimidade para avaliar os meus conhecimentos - presunção e água benta, cada um toma a que quer, certo?
Agora expliquem-me este fenómeno. Eu já não sou aluna dele nem voltarei a sê-lo, o que torna tudo isto mais ridículo. E antes que se ponham com coisas, digo já que ele não é nenhum deus grego.

4 comentários:

S disse...

Por acaso nuca me aconteceu!
Bj S

carolaine disse...

jornalismo na FLUC? não será o professor figueira ? :)

Ana FVP disse...

Estranho... e pareces ser uma pessoa bem decidida e segura.

Guinhas disse...

Realmente é estranho....mais ainda se nunca tiveste nenhum episódio desagradável directamente com ele.