Barbara Palvin |
É o Natal que não tem nada de pacífico, que só me acumula stress no lombo e que me faz andar a correr de um lado para o outro, entre jantares, lanches e cafezinhos de Boas Festas que não puderam ser combinados antes porque em cima do dia 24 é que é bom, compras em shoppings cujas lojas estão a abarrotar, que a crise parece não existir e há sempre mais um presentinho para levar.
Depois há ainda a vida que não deixa de correr porque é Natal.
As tarefas diárias, os imprevistos que nos deixam a bloquear o trânsito, de carro parado à chuva, os problemas que precisam de solução imediata.
Sobrepõe-se a nostalgia da velha infância, em que os mortos ainda não eram mais que cadáveres adiados e em que a família estava completa e feliz e me abrigava das intempéries lá de fora.
Quando eu era pequenina, não havia medos nem dores como agora. E havia Pai Natal. E colo.
E como se não bastasse, ainda vem mais um stress: a ansiedade que o início do próximo ano me está a causar é indescritível.
4 comentários:
As pessoas desperdiçam imenso tempo em lojas em busca do presentinho. O Natal não devia, supostamente, stressar o pessoal, mas é isso que faz.
Eu, que adoro o Natal, subscrevo. Estou completamente desorientada e com um medinho do Ano Novo. Weird.
Para mim é uma época agridoce... Faz-me estar com a família e amigos mas tb recordar os que partiram. Não há crianças na minha família próxima, (parece que fui incumbida de tal tarefa), então é tudo muito calmo, com os mais velhos a irem cedo para casa... e pronto! Este ano, sem prendas (devido à crise) ainda me parece menos natal.
Pois eu já gostei do Natal ... agora não lhe acho grande piada a não ser quando tenho junto de mim os meus príncipes :)
Recebi o Postal e adorei :) e os chocolates :P
Obrigada
Jinhos
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