Paz Vega |
Entretidos com as ninharias imediatas, nem olhamos pela janela. Perdemos uma paisagem bonita, o sol poente que ilumina docemente a planície dourada, as vistas que mudam de região para região, de hora a hora um novo quadro, de minuto a minuto um novo ser. Não nos perdemos com a beleza daquela manada, com o orgulhoso isolamento daquela casa erguida sobre o monte.
Atravessamos o tempo abanando ao ritmo dos solavancos desse comboio que ruma sem destino.
Até que doa, seremos inertes.
Até que canse, ficaremos acordados.
Até que pare, atravessamos o tempo.
5 comentários:
Muito bom este texto!!! Amei!! Acho que podias apostar muito nesta tua vertente, lamparina! ;-)
Obrigada, cat :)* Ainda bem que gostaste.
Sabes, no meu blog antigo a maioria dos posts eram neste registo. Mais denso, mais íntimo, mais profundo. Não sei ao certo porque nem sempre publico os que ainda escrevo, talvez por achá-los demasiado sentimentalões... mas depois deste comentário, está decidido: vou começar a postá-los aqui no lampas.
Beijinho*
Gostei imensamente, inesperado.
E tem tanto que ver com o tema da viagem que alvitrei no outro post...Brinde às boas coincidências!
Continua, continua a escrever.
Vou partilhar no meu FB.Obrigada.
Ainda bem que gostaste! ;)*
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