quinta-feira, 28 de julho de 2011

Argh. Náusea.

Daisy Lowe
A Amy morreu e as pessoas andam doidas para dar cabo dos stocks de cd's da Fnac. E dizem coisas como: "De todos os álbuns dela, este último era o melhor. Os outros não eram tão bons", quando ela só lançou dois. A Amy morreu e já são todos fãs. Estão todos tristes. Antes era só a Amy Adegas, um mote para uma piada brejeira, uma catástrofe andante.
Ai credo, é mesmo à povo, quando há desgraça, querem todos ir cheirar.
Também foi assim com o Michael Jackson.
Recentemente, também foi assim com o Angélico. Ninguém queria saber do rapaz até ele morrer e depois os cd's voltam ao topo de vendas. E surgem "fãs" em directo no telejornal, criando momentos confrangedores a quem entrevista e a quem, como eu, assistia:
Repórter: - Então, acompanhou a carreira do Angélico?
Senhora com cartaz na mão: - Sim, sim. Ontem estive no velório e hoje vim para o cemitério.
(Quero acreditar que a senhora só não percebeu a questão colocada.)
Enfim, era só para despejar o meu mau humor. Irrita-me esse súbito interesse mórbido. Acho foleiro.

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