terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Não é drama.

Leona Lewis
É a realidade. É a dor e a impotência de ver um país morrer. Esta tristeza é uma directa consequência da certeza de não poder mudar o mundo. Vamos perdendo a nossa identidade portuguesa e, chamem-me velho do Restelo, não posso deixar de o lamentar. Não é só o tal acordo ortográfico que me recuso a adoptar, mas são também as tascas que nos tiram, os queijos que nos roubam, em nome de uma Europa que por ser tão longínqua, não me chega. Não conta comigo, não pensa no povo. Dá cabo da nossa agricultura e já ninguém tem gado. Vigoram leis ridículas, enaltece-se o futuro e a tecnologia, esquecendo que no mundo rural, nem sempre é possível - e não é mesmo possível - investir em ambientes assépticos e em equipamentos moderníssimos que dificilmente serão rentabilizados.

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