terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Foi um ar que se me deu.

Emily Blunt
A viagem para terras do Sul não foi fácil. Enjoada, com uma estranha sensação de compressão no crânio. Os olhos fechados e muito, muito sono. Chegar, tomar banho, vestir, pentear, maquilhar, jantar, 1098765432UMMM passagem de ano, doze passas, doze desejos, lágrimas e abraços. Telefonemas, mensagens, rede congestionada e de repente estava pálida, cambaleava e não sabia porquê. Doía-me tudo. A pele toda. Os collants na pele, o vestido, tudo. Não adormeço sem vomitar e no dia seguinte, só de noite consegui sair da cama. Eram toalhas frias na minha cara, no meu pescoço, ardi em febre e não havia sinais de nariz entupido - "não pode ser gripe!". Fiz a viagem de regresso no domingo, ao melhor estilo zombie. Dormi e na segunda-feira ainda tentei trabalhar, mas em vão. O corpo pesava mais que o dever. Voltei agora à vida, ao contrário do meu amor, que ficou com o meu vírus. Hoje não trabalha ele... Bom ano, malta!

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