segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

- São problemas de gente crescida,

Irina Shayk
- disse ela ao pai, que se apressou a recordá-la de que ela já não era uma menina, mas uma mulher de 25 anos.

"Não me vejo assim. Não me sinto assim. Não percebo porque uma garota como eu pode incomodar tanto."

"As pessoas só invejam quem é bom", lembrou a mãe. E ela já sabia que sim. No fundo, sempre teve consciência da mossa que fazia e porque os outros não a viam por dentro: ela nunca deixou. Sempre preferiu que mal ou bem, falassem dela, mas que não entrassem no jardim secreto, aquele lugar só para quem pagou preços muito altos para visitar. E, de repente, inesperadamente, vê-se na necessidade de lidar com situações que nunca imaginou poder protagonizar. Depois do susto, o medo. Depois dele, a certeza de que nunca perde. E de que nunca deveriam tê-la escolhido - ninguém acaba bem depois de tentar feri-la.

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