sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

eu tirito, tu tiritas, ele tirita... todos tiritamos.

Não foi assim, mas eu senti como se fosse. E foi inédito. Ainda estava a arranjar-me quando a dona Irene, que trabalha lá em casa, me pergunta:
- Menina, vai sair já de casa?
- Vou, dona Irene.
- Então eu vou pôr água no vidro para tirar o gelo do carro, para aquilo ir derretendo.
- Obrigada!
Agradeci-lhe umas mil vezes e vim-me embora. Tento pôr a chave na fechadura e nada. Toc, toc, mas não entrava. Depois de tentar na porta do lado oposto, decidi aquecer a chave várias vezes com um isqueiro e tentar derreter o gelo... (não, o meu bólide não tem comando) Desesperei, confesso. Já tinha decidido ir a pé para o trabalho, quando a Santa dona Irene traz mais um balde de água e molha as portas do carro. Sem forçar muito, para não partir a chave, lá consegui colocá-la lá dentro, rodar um bocadinho, e outro, e mais um... e entrei. Fantástico...

Sem comentários: