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Keira Knightley |
Faltam pouquíssimos dias para o Natal. E isso sente-se no ar. Não, não é aquela treta do "ah porque a solidariedade"... é mesmo o atabalhoado stress das compras. Toda a gente insiste fazê-las em cima da hora, à pressa, compram-se coisas mesmo que nada tenham a ver com a pessoa visada. Ontem estive na Worten cá do burgo e era vê-los a fuçangar as prateleiras, a fazer fila, tudo louco e agitado. Detesto esse ambiente, até tenho medo de entrar num shopping. E esta nova moda do "não fazemos embrulhos, faça-o você mesmo ali naquela mesa que montámos à porta que tem os materiais mas não tem tesouras", também era escusada. Digo eu, sei lá. Ouço falar da crise, esse papão que assusta as criancinhas como eu, com promessas de lhe roubar tudo o que tem agora e no futuro (como a reforma, por exemplo), mas vejo lojas cheias, pessoas carregadas de sacos, cheques de centenas de euros a serem passados... enfim. Duvido que no meio de toda essa azáfama, se lembrem do propósito da quadra e aproveitem cada minuto de família. Recuso-me a andar feita tresloucada, qual predadora do comércio, à procura de objectos para embrulhar. Mesmo assim, sem ir com a manada, já sinto que nos últimos tempos não tenho tempo para nada, que nesta altura as solicitações duplicam-se: jantares, almoços, cafés... e não sobra espaço na agenda para nada. Já não perco horas de conversa com a minha bff há séculos. Já não janto a sós com o meu amoreco há milénios. Ainda por cima, nunca tinha atravessado a época sem férias. Em Janeiro, tudo volta ao normal, valha-me isso!
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