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Chloe Sevigny |
...o halloween, vulgo Dia das Bruxas. Acho a maior das piroseiras, uma palhaçada que só mesmo neste país pegava. Sim, porque aqui, vá de imitar os EUA que eles é que são ricos e têm mansões de madeira. Toda a vida vi queques em Portugal, pastéis de nata, russos, mil folhas - agora é o
cupcake que enfeita as prateleiras de cada
corner - já é
corner, não é balcão nem nada que o valha! - em cada
shopping, ou os ex-centros comerciais. Já se fazem lá para os lados de New York há milénios, mas agora houve meia dúzia de tugas que se deram conta de que o corante é que é bom. E é, que eu adoro
cupcakes. Também há a loucura do Carnaval, com essa mania de imitar os festejos lá do outro lado do Oceano, onde os índios semi nus dançam, xinguilando ao som do batuque. Por cá, estejam dez ou vinte graus negativos, com mais ou menos celulite, toca de dar ao rabo e mexer freneticamente os pezinhos, que isto do samba é só o número de movimentos por segundo. Qual Carnaval de Veneza? A Europa já deu o que tinha a dar, meu povo. Por isso, toca a chamar St. Valentine's Day ao Dia dos Namorados e a vestir qualquer merda parola para lá na aldeia saberem que a gente é féshôn. Porque a gente sabe o que é o halloween. E a gente diverte-se tanto com isto... E o Santa Claus está quase, quase a chegar. Diz que vem no camião da Coca-Cola. Coke, you know?
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