Às vezes é cansativo. É tanta coisa ao mesmo tempo, tanta gestão para fazer, tantos sentimentos para arrumar e tantos outros para adubar. No meio da confusão toda que vou atravessando, manter o foco e a vontade de seguir em frente. Não é sempre fácil, não me sinto sempre a chuva que faz florir - às vezes sou o sol que queima tudo. Só quero queimar tudo. Mas tudo tem o seu tempo e não posso ser sempre o que o impulso pede.
Então decido procurar em mim aquele amor todo, elevo a minha vibração, expiro e deito fora o que não é divino, inspiro tudo o que não é terreno, pequenino, minúsculo. E os meus olhos tentam evitar o que me faz tremer de indignação mas nem sempre os controlo. Então obrigo-me a focar aquele lugar onde quero chegar. Se for preciso, piso descalça a areia fria para me recentrar. Não posso dar-me ao luxo de me distrair nem de me entristecer. Não posso consumir energias no que não me edifica. Não tenho tempo a perder.
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