hoje dói-me tudo, hoje choro a despedida de algo que terminei em mim. matei em mim. rasgo de mim. em simultâneo, assusta-me a frieza com que me sinto lidar com o que mirrou cá dentro. a minha postura hoje faz-me lembrar o rosto do meu pai quando estamos num funeral de alguém querido. ele chora por dentro, o semblante fica carregado, mas não se desfaz num pranto inconsolável. já não me sentia pedra, fria e dura, há muito tempo. já não me sentia esta mulher irascível há muito tempo. já não permitia que os meus instintos mais básicos me comandassem há muito tempo.
Meu amor... liberta essa culpa! às vezes essa frieza é necessária para lidarmos com certas situações e pessoas, para conseguirmos seguir em frente! E quando estivermos preparados lidarmos o a dor, organizar a cabeça...
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