Olivia Palermo |
Choveram críticas ainda antes da primeira edição sair às ruas, que aqui na província toda a gente sente a falta de tudo mas ai de quem se chegar à frente para o fazer. Foi assim quando se soube quem tinha comprado O Eco, outro jornal extinto há alguns anos, não poderia ser diferente quando surgisse um outro qualquer. E depois é como quando se assiste a um jogo de futebol: todos fariam melhor, todos saberiam mais, todos marcariam o golo. A verdade é que criticar é bem mais fácil que estar a jeito de ser alvo da mesma maledicência.
Com mais ou menos dificuldades, o jornal saiu ontem. É o número 0 de um produto que se pretende melhorar e fazer crescer. Trata-se, para já, de uma publicação mensal que foi pensada para que saísse tal e qual como saiu. Do meu ponto de vista, o primeiro número é a afirmação do que se quer fazer. E o que aquela edição me diz é que se informará e que se dará espaço à colaboração de quem queira participar.
Nascer do nada não é tão fácil como trabalhar numa empresa com nome (bom ou mau), mas permite toda uma liberdade que me agrada particularmente. E apesar de não pretender fazer carreira a nível regional, porque não sou dotada daquele dom da curiosidade por tudo o que não tem interesse, fico feliz com o nascimento do Pombal Jornal. Nem todas as minhas preocupações académicas foram atendidas, mas destaco principalmente a vontade de trabalhar que vi em toda a equipa. É por tudo isto que desvalorizo certas questões levantadas, que não passam de especulações. Sejamos francos: ninguém se mete num negócio sem ter algo a ganhar com ele. É óbvio que há perspectivas financeiras e é também óbvio que uma empresa tem metas a atingir. Mas mais óbvio ainda é que Pombal precisava de um jornal. Ou dois. Ou três.
1 comentário:
Têm na equipa um editor de fotografia/fotografo? Ainda nao tive o prazer de ler a primeira edicao.
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