Toni Garrn |
Foi assim a minha história com a imprensa regional. O nosso caso foi bom, mas já acabou. Gostei muito, mas não quero voltar a viver para ela. Por isso, às vezes é difícil entusiasmar-me com esta nova ocupação. Claro que fico grata pela oportunidade de contribuir activamente para o nascimento de um novo projecto (ter 27 anos e um currículo em que consta não só que escrevi para um jornal extinto como também que fiz parte da equipa fundadora de outro... é no mínimo giríssimo!), óbvio que o faço com toda a seriedade, profissionalismo e brio que aplico a todos os projectos em que me envolvo, lógico que há um ou outro trabalho que me agrada particularmente. Contudo, quando me perguntaram porque não me encontrava num estado de histeria total, emanando arrebatamento por cada poro e vestindo a camisola numa total entrega, à semelhança do que acontecera há alguns anos, fiquei muda. Creio que o meu silêncio tenha sido suficientemente eloquente. É que agora já não me apetece apenas ocupar tempo livre. Eu quero começar a construir a minha carreira. E nos meus sonhos, ela não passa por aqui.
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