quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

detesto...

Lara Stone
...malta que se acha.
Lembram-se deste post, em que vos contava de como tento não desiludir os meus interlocutores quando me tentam impressionar?
Pois.
Há dias em que a piedade não abunda por estes lados e deixa espaço para uma arrogância incontrolável. Não sei apontar ao certo quais os factores necessários para despoletar os instintos assassinos que surgem em mim quando sou obrigada a estar mais que meio segundo perto de alguém que se acha. Sim, que se acha: acha-se o máximo, mesmo que não faça a mínima acerca do assunto em discussão. Acha-se inteligente, um ser dotado de uma esperteza inigualável. Acha-se influente. Acha-se bom em tudo o que faz. Acha-se correcto em tudo o que balbucia. E com tanta pretensão, com tanta sede de se ouvirem e de se fazerem ouvir, não reconhecem a superioridade de quem tem que gramar com eles.
De certeza que não sou a única a conhecer ou a irritar-me com o género.

3 comentários:

A Bomboca Mais Gostosa disse...

Não és não!
Gente mais irritante!

Karina sem acento disse...

Não tenho paciência para essas pessoas, que têm sempre opinião de/para tudo porque são o máximo, super inteligente, super cultos, super tudo mas que no fim mais valia estarem calados...

Imperatriz Sissi disse...

Esses fazem parte do meu inferno pessoal. São uns tristes, que nem ao menos percebem o quanto se tornam maçadores e ridículos. E os que se acham influentes são ainda piores - quando percebem que não estamos impressionados abrem os olhos e a boca numa expressão de peixe fora de água...dá-me vontade de os agarrar pelas barbatanas e atirá-los para o meio de um descampado!