terça-feira, 26 de junho de 2012

Um dia pela Vida.

"- Quando é que desligas do Um Dia Pela Vida, mana?"
A pergunta ficou ali, quieta, pairando sozinha, sem resposta possível. Não sei. Talvez nunca desligue. Ou não. Talvez desligue e nunca esqueça. É impossível esquecer uma experiência que mudou a nossa vida, certo? Que nos trouxe pessoas especiais, que fez germinar relações bonitas. É impossível.
Faz hoje um mês. Foi há um mês que vivemos o culminar daqueles longos meses e ainda não consigo descrevê-lo. Foi um dia longo. Intenso. Física e emocionalmente esgotante. Cheio. Acima de tudo, surpreendente.
O dia começou (muito) cedo, com uma arruada gigante.
As fotos não são suficientes para que se perceba a quantidade de gente que se levantou de madrugada para fazer o percurso pela cidade. Ainda fico parva quando vejo os vídeos. Enchemos ruas! Comissão Local, Escuteiros, Fanfarra, equipas e ainda dois cabeçudos.
A abertura do palco, que esteve o dia todo a bombar: montes de artistas, uns atrás dos outros, ininterruptamente.
(Lá em cima, de roxo, a Comissão Local e os coordenadores do projecto. Find me if you can.)
A Pista da Caminhada também esteve todo o dia a bombar. 
Os pombalenses gostam mesmo de acordar cedo. Deviam ser dez ou onze da manhã quando esta foto foi tirada.
Houve flashmob, pela escola de dança da Mana Lamparina. Olha nós a dançar!
O momento alto do evento é a Cerimónia das Luminárias.
E o que são as luminárias? Basicamente, saquinhos de papel onde escrevemos mensagens que recordam os que partiram ou encorajam os que lutam, com um tubo fluorescente lá dentro. Tudo a ver com a menina lamparina, certo?
A estrela da noite foi este senhor. Chama-se Miguel Rivotti. Podem googlá-lo.
O público em altas, que a festa não foi só lágrimas e comoção.
Houve muitos outros momentos marcantes: a Volta dos Vencedores, em que pessoas que já venceram o cancro inauguraram a Pista da Caminhada ou os testemunhos, em que três pessoas falaram da sua experiência enquanto doentes oncológicos. Contudo, não me pareceu adequado partilhar essas fotografias por aqui. (Btw, espero que ninguém fique chateado comigo por publicar aqui estas nove...)
Ficam a faltar fotos da área de restauração, dos stands todos que marcaram presença no recinto, uns com artesanato, outros com pitéus bem bons, alguns com jogos ou actividades - ainda lamento não ter feito um tereré.

Mais de 80 equipas, cerca de 1500 pessoas envolvidas, mais de 100 mil euros angariados. Fiquem com um vídeo montado por um capitão de equipa, que resume bem o que ainda não consigo escrever: aqui.

3 comentários:

Maria disse...

podes até desligar mas nunca deves esquecer ;)

**

Tamborim Zim disse...

Lamparina, mesmo muitos, muitos parabéns. Isso é uma obra e tanto, um motivo de orgulho e de prazer pela vida. Obrigada!

Paula Sofia Luz disse...

Também ando à procura da ficha,querida. beijo*