terça-feira, 19 de junho de 2012

O Estado só me dá problemas.

Katrin Thormann
Sinto que nas Finanças se fala um Português diferente do meu. Aposto que para trabalhar lá temos que aprender uma língua nova, um código imperceptível, um dialecto secreto. Só isso justifica a existência daquele odioso portal onde tenho que entrar pelo menos uma vez por ano para preencher aquilo do IRS, que é como quem diz, clicar aqui e ali até deixar de dar erro. É como jogar no Euromilhões.
Eu até sou uma pessoinha inteligente e dada às letras, mas sinto-me perdida na Rússia quando chega aquela altura em que me perguntam sobre uma herança indivisa. Caramba, não morreu ninguém... qual herança? Não-sei-quê das tributações e o ano N... Pergunto-me como farão aquelas pessoas velhinhas que mal sabem o que é um computador. Isto é para simplificar a vida a quem, afinal?

2 comentários:

Maria disse...

nem digas nada baby!! eu - por força das experiências que já tive nas finanças - quando entro estou sempre preparada para pedir o livro de reclamações!!! lol

bjo**

Ana FVP disse...

Os 20 euros pagos a um contabilista amigo são os mais bem gastos!!!!